sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Com o olho no cano da arma...

O projeto Jaque & Antônia, narra a aventura de duas amigas que resolveram viajar o Brasil em uma Kombe usada e adaptada. A página oficial do Facebook pode ser acessada aqui.

Leitura interessante repassada por uma amiga. Está no blog "Papo de Homem" e pode ser acessado clicando aqui. Mesmo fazendo parte do time dos que incentivam as companheiras e dão todo o espaço que precisam e merecem, nesse projeto bem específico, entendo a falta de apoio do namorado. Embora escondendo a subjetividade do medo da liberdade da amada, tem algo real. Como está no texto: "A reação veio em forma de desencorajamento. Perigos na estrada, incapacidade e vulnerabilidade foram alguns dos argumentos usados para desmotivá-la".
 
Sim existe um código de conduta atávico no macho de várias espécies. Proteger a fêmea e as crias. No homem deu origem, em algumas culturas, e indivíduos ao machismo. Outra observação que eu faria sobre o texto: essa noção de um "privilégio do dano e do sofrer"; que não é exclusivamente feminino: "É nocivo para nós, mulheres, obviamente, mas também pode ser uma prisão para quem leva a carga nas costas, às vezes por uma vida inteira. " Para além do gênero, sempre que falo sobre a necessidade do engajamento de homens e mulheres na causa da igualdade, gosto de ressaltar: há danos não apenas pela "carga"de ser machista. Existe o componente machista sim, no discurso de muitas mulheres, feministas ou não. Os danos, nesse caso são invertidos. Quantas mulheres não apoiam seus companheiros por medo de vê-os livres e acabam sofrendo muito com isso?


No caso específico dessa aventura da Kombi, que eu acompanhei no blog delas, mesmo sendo um feminista, colocaria muitos obstáculos se ela fosse minha companheira. O medo real, de perigos reais, nesse Brasil sem lei e ordem é concreto. E ninguém quer perder o ser amado! Se essa história fosse em algum país civilizado, com certeza eu não só apoiaria como iria junto. Não se se me faço entender. Mas se minha companheira quisesse pegar uma Kombi velha para viajar sozinha, nesta terra de mer** (desculpem o termo), eu ficaria desesperado.

Mais ou menos como ver alguém que nuca manuseou uma pistola automática (porque quem sabe nunca faria isso) e colocar o olho no cano da arma. So pra ver o que tem dentro (e muitos fazem isso acreditem). A primeira reação, de quem conhece o perigo, é puxar a arma da mão do incauto. Nesse caso, a pistola é mais segura para se olhar o cano. Retirado o pente, armando duas vezes por segurança para tirar a bala da agulha e olhando a câmara, para se certificar que está vazia, já permite que se olhe o cano, para limpar, para lubrificar ou retificar. A viagem de Kombi, nesse faroeste caboclo, infelizmente não tem pente à ser retirado e nem culatra para ejetar a bala da agulha. Ela está sempre lá, esperando um incauto olhar seu cano de frente.

Grande abraço! 

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Vai na paz Pérola Negra, mas ainda era cedo...

A cantora Karinah numa bela interpretação de Pérola Negra com participação do Luiz Melodia, a gaita sofisticada de Rildo Hora e Ricardo Silveira na guitarra acústica. Gravado em 2016 no Estúdio Corredor 5. Engenheiro de Som: Rodrigo Vidal.  

É brother, você se foi, assim de surpresa. Mas você sempre foi assim né? Surprendente, disruptivo, contestador e irreverente. Vai na paz pérola negra e rara da MPB autêntica e multifacetada que você ajudou a divulgar. E agora quem vai desafiar tanta gente que sofre por suas Marlenes?


Tente passar pelo que estou passando
Tente apagar este teu novo engano
Tente me amar pois estou de amando

Puxa cara! Você nem avisou pra gente que estava passando por isso tudo. E se avisou, não fiquei sabendo, talvez por distração ou ignorância, porque você disse que "tinha sete vidas para viver. Mas vou tentar apagar esse engano deixando essa mensagem aqui pra você.

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Uma Proposta Modesta. Ou, que vai pagar o prejuízo.

#pracegover Composição contendo três retângulos simulando as cores da bandeira francesa.No retângulo azul está a imagem da radiografia do menino Arthur baleado na barriga da mãe com a pergunta: a liberdade é azul? No retângulo branco ao centro a imagem da capa original do livro Uma Proposta Modesta com a pergunta: a igualdade é branca? No retângulo vermelho a imagem da mãe de Arthur fazendo uma selfie da barriga de gestante e a pergunta: a fraternidade é vermelha? Crédito da montagem: Marcelo Ruiz  com imagens disponíveis na web.

Morreu hoje, neste Rio de Janeiro, sitiado por uma guerra civil nunca declarada, o menino Arthur. Foi o primeiro, não foi e nem será o último. Um dia depois, em outro bairro, morreria outro Arthur também dentro do ventre de sua mãe.  Parece uma inacreditável e macabra coincidência. Mas não é.  Nessa cidade, dominada por um terrorismo mais cruel que o existente em diversas partes do mundo, mata-se e morre sem explicação cabível. Não que deva haver explicação que justifique uma guerra. Qualquer guerra.

Mas pelo menos em outras guerras civis, reconhecidas como tal pelos governos dos países em conflito e pelas Nações Unidas, grupos de mediação, observadores isentos, forças de ocupação de paz, tentam entender o que acontece para sessar o conflito.

sábado, 29 de julho de 2017

Ana Hickmann é vítima, mas não é melhor que ninguém.

Fonte da imagem: http://www.reportermaceio.com.br/urgente-ana-hickmann-e-alvo-de-atentado-em-bh-atirador-morre-em-quarto-de-hotel/




O Brasil está mergulhado numa situação de caos, terror e todos os tipos de violência, como a que se sucedeu com a apresentadora. Felizmente ela teve sorte e escapou com vida. Independentemente de sua situação social e financeira, o trauma é grave e difícil de superar. E infelizmente acontece diariamente com outras pessoas, sobretudo com mulheres pobres e em situação de negligência e desassistidas pelas políticas publicas de bem estar e igualdade. Mas o desenrolar dos fatos mostra outras discrepâncias na forma como a sociedade, a mídia e o poder público tratam dessas questões. A polarização se dá em torno de circunstâncias que afastam convenientemente (para o estado e a sociedade omissos), a discussão do cerne do problema da violência e da desigualdade. 

terça-feira, 25 de julho de 2017

A grana que você gera (e gasta) clicando em bobagens!


Caros leitores, acho que a grande maioria de vocês, que interagem nas redes sociais nunca viram essa imagem acima. A não ser que trabalha com mídias, comunicação e marketing digital. Trata-se da impressão de tela de parte do relatório de um negócio (literalmente) chamado AdSense que pertence ao Google. Mais especificamente falando, do meu relatório do AdSense, Apesar de ser um dado confidencial meu, como nada tenho a esconder, posto aqui para vocês verem. Por quê faço isso?

domingo, 23 de julho de 2017

Demolidor de Memes I


Demolidor de Memes I

Assunto: Gasolina exportada à preço menor que o das bombas do Brasil.
Categoria: Mal intencionado!
Motivo: induz o leitor a clicar e compartilhar para hits para o site que postou, com isso aumentando o ganho pago pelo Google. Divulga informação tendenciosa contribuindo para afastar o leitor do foco do problema “denunciado” pela publicação.


Apesar do fato parecer absurdo, está economicamente correto. O erro aqui está em ter que refinar tanto petróleo e ao mesmo tempo fazer o refino. Por dois motivos:. Mas antes vamos ao porquê de ser mais econômico do que simplesmente queimar a gasolina que sobra. No Brasil, apesar de termos farta energia não poluente (hidrelétricas, sol abundante para gerar energia pela luz e um grande litoral onde venta e poderíamos instalar usinas eólicas, queimamos muito combustível fóssil.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Está inadimplente? Não se envergonhe, tem mais 61 milhões como você!

Na foto: composição com moedas em equilíbrio. Créditos da imagem: Marcelo Ruiz/Blog Olhartecnológico.

POR QUÊ O DEVEDOR, NESSA CRISE FINANCEIRA E DE CORRUPÇÃO, NÃO DEVE SE ENVERGONHAR:
* O texto entre aspas é citação do próprio artigo que serviu de inspiração para o post e que pode ser lido aqui)

·      Esse problema, causado pelos próprios governos e políticos corruptos e irresponsáveis das últimas duas décadas não é só seu: "atinge um contingente de 61 milhões de brasileiros. É metade da população economicamente ativa”;
·       “As pessoas estão menos preocupadas com o nome sujo e mais com o que é justo”: Nesse estado de calamidade, nome sujo não é motivo de vergonha. É falta de vergonha na cara de governantes corruptos que levaram o país a essa situação;
·      "A maior parte das dívidas foi feita nos últimos três anos – período que coincide com o agravamento da crise econômica".

domingo, 16 de julho de 2017

A "selfie involuntária"...

Foto mostrando o autor desse blog meio sedado com soro na mão. Crédito da imagem: Marcelo Ruiz - RJ, 7-17

Quem me acompanha nos blogs e nas redes sociais sabe que eu detesto selfie, detesto que tira selfie o tempo todo e mais ainda: jamais publico selfies minhas, há menos que haja nela um conteúdo imagético que mereça um texto. Essa aí em cima eu publiquei no FaceBook. Foi na verdade uma "selfie involuntária". Havia acabado de receber uma deliciosa dose de remédio para dor na veia e sem comer há alguns dias, deu um barato! Fiquei grogue e meio que apaguei. Me lembro que durante esse período, peguei o telefone pra mandar uma mensagem, não lembro pra quem ou porquê, mas acabei apertando o botão de foto, que no meu celular foca ao lado do ícone do Whatsapp. Depois que voltei do barato, vi a câmera ligada e a imagem. Resolvi postar para fazer um teste. E não era de popularidade. Embora agradeça aqui, como o fiz no FB, a todas as manifestações de carinho recebidas. Não vou dizer qual era o teste para não condicionar meus "ratinhos de laboratório" mas os resultados foram os esperados...  Acho que criei algo novo nesse mercado de autopromoção e falta de auto segurança que é o reino dos selfies. O selfie involuntário. Alguém ( alô desenvolvedores de apps) poderia criar um programa pra fazer isso independente da vontade do dono do celular. Pelo menos haveriam imagens mais inusitadas. 

Grande Abraço! 

sábado, 15 de julho de 2017

As múmias contemporâneas da solidão.

Na montagem a fachada do prédio onde morava Maria del Rosário, seu carro na garagem e a caixa de correio abarrotada de correspondências. Fotogramas extraídos de vídeo disponível no site do jornal Voz da Galícia em http://www.lavozdegalicia.es/noticia/galicia/2017/07/04/vecinos-sospecharon-muerte-mujer-dejo-pagar-alquiler/0003_201707G4P4994.htm, 

A matéria original é do diário El País (Espanha). O caso despertou atenção, dos noticiários e das autoridades daquele, país pelo grande número de pessoas encontradas mortas na mesma situação que Maria del Rosário. A Espanha, assim como Portugal e principalmente o Japão  sofrem o problema, que tende a se agravar nas próximas décadas. Sobre o Japão, clique aqui para ler o post.

A solidão, como problema de saúde pública, tem fatores que transcendem a abordagem tradicional do problema. Na maioria das vezes, pelo conveniente descaso dos sistemas de bem estar social e saúde, é atribuída ao próprio indivíduo e seu comportamento psicossocial. Quando muito, se referem

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Um cara chato!

Fonte da imagem: https://www.buzzfeed.com/

Sim sou muito chato. Acho que devo ser mesmo insuportável para a maioria das pessoas. E isso me proporcionou títulos (injustos e equivocados) de metido, esnobe, pedante, crítico demais e outros que nem me lembro. Mas na verdade, eu sou chato mesmo. Isso porque não me dobro a modismos, não gosto do comum e das coisas sem um mínimo de conteúdo intelectual. E tudo o que faz a maioria das pessoas babarem para obter, simplesmente não significa nada pra mim. Ai dei de cara com uma dessas pesquisas bobas do FB. Sempre postam isso na minha timeline. Algumas, vá lá, são até engraçadas. Mas a quantidade é tanta que acaba não tendo mais graça. Então resolvi pegar a última que apareceu no meu Face pra usar como base de um post sobre minha própria chatice. Ficou bem fácil porque já estavam ali um monte de perguntas "sem noção" sobre coisas que me aborrecem. Então foi só acrescentar minhas respostas (são sinceras, eu juro!) e pronto! Um artigo, meio crônica, meio autobiografia, sem muito trabalho. Segue abaixo. Divirtam-se e não se esqueçam de me chamar de chato ou o que mais quiserem no final. 

Erraram seu nome no copo do Starbucks?

Jornalismo sem ética...

Mais uma que paga o pato pelo sistema de saúde falido que temos no Brasil e pela máfia das empresas particulares, que ganham bilhões com a precariedade desse mesmo serviço público. Aliás cabe ressaltar, antes de ir ao assunto principal desse post:  o sistema de saúde público do Brasil não funciona somente por conta da corrupção ou também, propositalmente, pelo lobby da industria da dor?  A médica não atendeu e a criança morreu. Monstra! Assassina! Condenem! E se ela tivesse atendido e a criança morresse nas mãos dela a caminho do hospital ou mesmo depois de dar entrada? A mídia e a opinião pública diriam: Assassina, irresponsável, não era pediatra e estava atendendo uma criança com graves problemas! Condenem e prendam! 
Chamada publicada no Facebook pela revista ISTOÉ em 14/07/2017 direcionando para o link disponível em: http://istoe.com.br/medica-que-se-recusou-a-atender-bebe-vai-responder-por-homicidio-doloso/


terça-feira, 11 de julho de 2017

Os cães de serviço e a Síndrome do Pânico...


No vídeo, uma pessoa com Síndrome do Pânico e ansiedade, filmou o momento que seu cão de serviço, pressente o ataque iminente e avisa ao dono, executando movimentos e comportamento para o qual foi treinado.

Tomei conhecimento hoje do assunto através de uma matéria da BBC. E o assunto é do interesse de muita gente que sofre com a Síndrome do Pânico, associada ou não a outras patologias como depressão ou transtorno de ansiedade. E eu sou uma delas! Convivo com a Síndrome do Pânico a minha vida toda. Mas o diagnóstico correto e início de tratamento só ocorreu há quatorze anos atrás. Por ser uma doença relativamente nova, pelo menos aqui no Brasil, só foi reconhecida e levada a sério pelos profissionais de saúde há menos de duas décadas. Nos Estados Unidos ela começou a ser pesquisada e diferenciada das doenças ligadas a ansiedade somente a partir de 1960. E foi incluída pela primeira vez, no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (3a Ed.) em 1980. A classificação definitiva e oficial, que vigora até os dias de hoje, foi publicada sete anos depois, em 1987, na quarta edição do mesmo manual. E incluída no CID (Classificação Internacional de Doenças).

Durante toda a minha vide tive umas crises de ansiedade leves, que eram caracterizadas por taquicardias, dores abdominais e falta de ar. Eram esporádicas.

sábado, 8 de julho de 2017

Japão: pouco sexo e muita longevidade...

Casal japonês andando na rua. Fonte:  http://www.bbc.com/portuguese/internacional-40527383


Pelo título que dei a esse post, pode parecer que uma coisa favorece a outra. Mas o assunto é bem diverso. Sexualidade fora do controle e baixa expectativa de vida podem ser desafios a serem resolvidos em diversos países. No Japão o problema é exatamente o oposto. Os dados mais recentes mostram que existem cerca de 32 milhões de homens e mulheres na faixa etária entre 25 e 45 anos que nunca estiveram em um relacionamento, onde cerca da metade são virgens, e que não desejam casar ou se relacionar com o sexo oposto. Lembrando que esse é o intervalo onde casais ou mulheres solteiras se programam para terem filhos. Mas outros fatores devem ser levados em conta. Na cultura japonesa, um homem só pensa em constituir família quando já está com a vida financeira e profissional equilibrada. Mesmo com a introdução de hábitos ocidentais, onde o casal decide junto quando irão se unir e pensar em ter filhos, as mulheres passaram a valorizar mais a vida profissional e o sucesso nos negócios do que a vida de dona de casa, que há algumas décadas atrás era o comportamento esperado delas.

Como a sociedade japonesa é permeada de regras sociais complexas

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Eu te saúdo Godard!


Ao  olhar uma foto, e tendo apenas ela como imagem, o cineasta francês Jean-Luc Godard, consegue realizar um filme de pouco mais de dois minutos, mas que representa uma guerra inteira. Mais que uma guerra, um genocídio, acontecido em Saraievo, Bosnia and Herzegovina (antiga Iugoslávia). E acima disso tudo, critica uma Europa dividida secularmente entre uma elite dominante e uma maioria oprimida. Essa cultura, embora mude de lado de tempos em tempos, com o oprimido se tornando o opressor e algoz, por certo período, atue que ele mesmo passe a se julgar elite, tem como mecanismo de propaganda, a cultura e como mecanismo de imposição o terror que leva ao medo extremo: a paúra. 

E o termo cultura, na frase anterior, não deve ser

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Biscoitinho fino: Aldous Harding!


As quartas é dia de biscoito fino? Nem... Geralmente sirvo as sextas e domingos à tarde.... mas como hoje está friozinho, vai um extra... pra tomar com um bom vinho. Com vcs, pra quem não conhece, Miss Aldous Harding. Cantora e compositora folk neozelandesa. Já no segundo disco, Party, lançado agora em junho de 2017. Apreciem sem moderação, mas tomem cuidado com o vinho!

domingo, 2 de julho de 2017

Eu não me importo com seus likes!


Não estou sendo presunçoso ou mal agradecido. Não me leve a mal. Mas não escrevo no FB, no meus blogs ou em outras redes sociais pra ganhar “joinhas”. Desculpem o termo, mas estou cagando pra isso. Escrevo porque simplesmente gosto de escrever.

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Queria ser um cão...



Ah! Como eu queria ser esse cão. Nem mesmo sei se estava ali por ser sem dono (melhor ainda pra ele), ou se o dono o deixou livre pra se deitar onde quisesse. Livre. Liberdade. Liberdade de um cão. Não somente, talvez por não ter dono. Na verdade ninguém, nem os animais, deveriam ter donos. E infelizmente vivemos em um mundo onde cada vez mais qualquer criatura, inclusive a humana, tem donos. Se eu fosse um cão, quereria ser vadio. Sem dono. e me sentar ou deitar calmamente onde bem quisesse. Sem julgamentos ou lei que me proibisse de faz6e-lo. Mesmo que fosse ao lado do primeiro violino da orquestra!

quarta-feira, 28 de junho de 2017

What's goin'on?

Monalisa Perez, Pedro Ruiz e a filha em um sábado qualquer indo ao shopping. Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=n0hX7zPEEYY

Monalisa e Pedro... um casal jovem, ele com 20 e ela 19. Pais de uma garotinha de 4 anos e esperando mais um filho. Uma vida comum de classe média baixa americana. Mona e Pedro foram pais provavelmente antes dos 16 anos. A família de ambos dá todo o suporte. Ele trabalha e ela cuida da casa. Como diversão, Mona resolveu fazer um vlog (LaMonalisa) postando no Youtube dia-a-dia de um casal adolescente com filhos. Os vídeos tem poucas visualizações. O de maior audiência não passou das quinhentas ainda. Eles moram em uma cidade pequena. O sonho do casal era conseguir 300 mil seguidores.

Adote a mulher!

Na imagem Mônica e Cebolinha jogam futebol. Fonte: http://passeioskids.com/ferias-museu-do-futebol-turma-da-monica/

Mas muita calma nessa hora! Machos arcaicos, não é da forma que vocês estão pensado. Amadas, não me atirem pedras antes de lerem o texto. O significado aqui é outro. Significa, para além de respeitar a todas com igualdade, solidariedade e ética, escolher algumas – já que estamos falando de uma espécie de programa – em que determinadas qualidades as façam candidatas a liderar protagonismos. Seja no âmbito profissional, na educação ou no ativismo social. Não importa que seja ela uma pessoa devotada exclusivamente aos cuidados com a família, ou uma promotora de causas sociais ou uma pessoa mais engajada com a profissão. Na verdade, todos nós – e muito mais as mulheres – fazemos um pouco disso tudo. Por necessidade ou vocações.

Prepare essas mulheres para o protagonismo,

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Espera por ela...

Foto: Marcelo Ruiz

Mais um Dia dos Namorados...em tempos de tanta violência de gênero e de orientação sexual, falta o respeito ao outro como Ser Humano. Para além de gêneros e identificações, a todos nós faltam a tolerância, o amor, e, no mínimo a solidariedade e empatia. O poema abaixo, de Mahmûd Darwîsh, poeta palestino que foi apaixonado por uma israelense, é dedicado a todas as mulheres e homens de todas as cores, sabores que ainda sofrem violências e constrangimentos, estando com ou sem namorado ou companheiro, que muitas vezes são os piores agressores. E aos que ainda agridem que é diferente de si por ser no fundo um covarde, gostaria que pudessem ler isso e entender, no mínimo, que a companheira ou companheiro, que o estranho na rua que se veste diferente ou pensa diferente não é inimigo. Cada um é especial à sua maneira e merece ser esperado e tratado com carinho e acolhimento, exatamente como faria um amante à espera do seu amor na alcova...