sábado, 16 de setembro de 2017

Por que seu selfie com comida me causa vergonha...

Na foto: Um homem ajuda uma mulher obesa a se alimentar, diante de uma mesa repleta de comidas calóricas. Fonte: http://www.myproana.com/index.php/gallery/sizes/29928-funny-fat-people-pictures-2/large/


Fo publicado ontem pela FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations), o relatório A Situação da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo. Pela primeira vez, os dados foram compilados e apresentados conjuntamente por mais três organismos internacionais: IFAD (International Fund for Agricultural Development), UNICEF (United Nations Children’s Fund) e WFP (World Health Organization).  E as perspectivas não são animadoras.

A insegurança alimentar e a subnutrição, depois de um breve período de declínio, entre 2014 e 2106, voltaram a aumentar. A taxa foi de 10% entre 2016 e 2017. Hoje, segundo o relatório cerca de 11% da população mundial se encontra em risco de nutrição ou estado de fome. Desse total, cerca de 30% ou mais de 200 milhões de pessoas são crianças abaixo de cinco anos de idade. Afetadas pela desnutrição. Muitas delas em estado de crescimento subnormal.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Arte financiada é realmente livre?

Na imagem: Frame de vídeo do jornalista Sidney Rezende comentando sobre a polêmica exposição do Santander. Disponível em http://www.srzd.com/colunas/sidney-rezende/sociedade-opcao-censura/
Sobre a polêmica exposição, vou me posicionar apenas sob um aspecto. Pessoal e privativo de meu direito de livre pensar. Tenho batido nessa tecla já não sei mais quantos anos ou décadas. Quanto ao valor, como arte, direito de expressão do artista, limites (se são necessários ou cabíveis), deixo aos "experts" no assunto. Afinal, como artista e arte-educador, me acho sempre ignorante. No sentido em que enquanto estiver vivo, não vou saber tudo e vou aprender até sessar minha existência. Mas vamos ao ponto:

domingo, 10 de setembro de 2017

Alices ou Rainhas de Copas?

Na foto-montagem: malas de dinheiro achadas em apartamento de político investigado por corrupção e cena do filme Alice no País das Maravilhas, com a personagem Rainha de Copas, de Tim Burton. Fonte: google. 



As malas do Gedel estão gritando. As Alices perplexas. E as Rainhas de Copas começam seus gritos histéricos pedindo que cortem as cabeças. Em poucos dias tudo cessa. E os coelhos malucos voltam a fazer piruetas. O Brasil é um grande País das Maravilhas. Melhor que o conto original. Nem o próprio Lewis Carroll poderia imaginar um local e personagens tão bizarros.

Mas o que se ouve nos gritos das caixas de dinheiro aprisionadas em um discreto apartamento em Salvador? Tudo depende dos ouvidos onde os sons - alguns altos; outros, simples marulhos – conseguem alcançar. Haverão as alices que se recusarão a perceber a realidade, achando que ainda estão sonhando. E muitas rainhas-de-copas se levantarão, aos berros cacofônicos, pedindo cabeças que rolem na ladeira do onde o país também patina, rumo ao precipício.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

A mulher de Cezar é honesta ou só deve parecer honesta?


Ticiane e Joesley Batista no dia do casamento. Fonte: http://www.metropoles.com/brasil/politica-br/as-inconfidencias-mais-picantes-de-joesley-to-a-fim-de-comer-duas-velhinhas

Sem generalizar... não são todos os empresários que são venais e corruptos com esse aí. E não são todas as mulheres bonitas e desejadas que são burras e interesseiras como a mulher dele. Pelo conteúdo das gravações, o canalha pelo menos, parece ser sincero ao isentar a esposa. Em dado momento diz que não sabe como vai falar a ela que ele não prestava. jogo de cena? Quer livrar a cara dela perante a justiça? Pode ser também. Se for verdade o que ele diz, ela entrou de gaiata.

domingo, 3 de setembro de 2017

Aviso aos Navegantes...

A luz de um novo dia em Saturno ilumina as nuvens onduladas do planeta e os arcos transparentes de seus vastos anéis. Fonte da imagem: https://www.nasa.gov/image-feature/jpl/pia21336/dawn-s-early-light




O Universo (e a Natureza inerente a ele) tem regras. E elas não podem ser quebradas. O homo sapiens sapiens é o único animal no universo que se acha capaz de quebrar essas regras – ou de outra maneira – iludir o curso da Vida. Se há outras espécies, além do homem, que julgam poder fazê-lo, essas ainda não são conhecidas. Não por coincidência, também é o homem a única espécie conhecida que tem conseguido com um sucesso espantoso, degradar seu próprio meio ambiente, pondo em risco não apenas sua existência, mas a de todo um eco sistema. É também curioso observar, até onde sabemos no momento, que se trata da única espécie que tem a consciência de sua própria mente. O que, ao contrário do que seria esperado, não nos tem ajudado muito a sobreviver no ambiente cada vez mais hostil que nos circunda e que é, em parte, criação desta mesma consciência.

sábado, 2 de setembro de 2017

Conexões em tempos de cólera...


Estudo interessante, mas não se trata de nenhuma novidade. O curioso é que começou a 75 anos passados. Quando éramos, apesar da escassez dos meios de comunicação, mais conectados e próximos. Trazido até o presente, cai como uma luva para definir a forma como nos relacionamos e entendemos as amizades em tempos de redes sociais. Fala do egocentrismo que, talvez em virtude dessa frustração causada pela falta de relacionamentos autênticos, tem se exacerbado em nossos corações e mentes.

Ritual de onanismo...


A quem interessa a polarização da discussão sobre a violência? O assunto é polêmico e pedradas são esperadas. Todas e todos conhecem minha postura frente ao machismo e a violência de gênero. Em relação ao caso em voga nas redes sociais, é evidente: mais uma vez ouve descaso da Lei. Não ha o que discutir. Mas na verdade há muito a ser repensado. E relativizar não adianta. Particularizar não resolve. Se for pra relativizar, poderia ser dito que em virtude das centenas de mulheres que recebem em suas faces socos, bofetadas, ácido, facadas, tiros e outros tipos de agressão não física, uma ejaculada no pescoço é o de menos. Menor potencial ofensivo, no jargão da lei.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Tristes trópicos...

Na montagem: D Pedro II, o último Imperador do Brasil e os cinco últimos execráveis presidentes brasileiros.
O Brasil tem a sina de valorizar o que não presta. Aqui não se pode ser bom, ou ético. Ser culto ou obter reconhecimento por uma carreira baseada em estudo, talento ou reconhecimento internacional basta para fazer do cidadão um saco de pancadas. Na data de hoje, há exatos 129 anos D. Pedro II, retornava ao Brasil, depois um período de doença grave, que o fez procurar tratamento na Itália. Um anos depois trocaríamos um Imperador genuinamente brasileiro por uma sucessão de canalhas. Na imagem acima, aparecem os cinco últimos. De que reclamamos hoje? Se ouve um golpe no Brasil, aconteceu em 15 de novembro de 1889. Depois de, mesmo gravemente enfermo, retornar ao Brasil, D Pedro II só pode ficar pouco mais de um ano no governo. Em 1889, foi deposto, na farsa da proclamação da república. República de Bananas. Segue abaixo um trecho de sua vasta biografia:

domingo, 20 de agosto de 2017

Casa viva não é Casa Claudia...

Créditos da imagem: Marcelo Ruiz (2017)

Entre o ser e o ter fico com o primeiro! Casa viva é casa com livros espalhados em todos os cantos possíveis. Casa viva não é a casa da estéril da revista de decoração. Não é a casa cheia de objetos, bugingangas tecnológicas e sofás caros. Casa viva é onde se respira cheirinho de livro! Onde se vive cultura e saber. Onde a ostentação é substituída pela tentação da leitura. O conforto do conhecimento. E as casas de hoje, como as pessoas, só querem pretendem viver de ostentação. De uma beleza vazia de sentido. De saber. Casa viva é a casa da Claudia...

Uma singela homenagem à minha amada companheira Ana Cláudia, que por tantos anos, nutre o ninho com letras e afetos!

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Com o olho no cano da arma...

O projeto Jaque & Antônia, narra a aventura de duas amigas que resolveram viajar o Brasil em uma Kombe usada e adaptada. A página oficial do Facebook pode ser acessada aqui.

Leitura interessante repassada por uma amiga. Está no blog "Papo de Homem" e pode ser acessado clicando aqui. Mesmo fazendo parte do time dos que incentivam as companheiras e dão todo o espaço que precisam e merecem, nesse projeto bem específico, entendo a falta de apoio do namorado. Embora escondendo a subjetividade do medo da liberdade da amada, tem algo real. Como está no texto: "A reação veio em forma de desencorajamento. Perigos na estrada, incapacidade e vulnerabilidade foram alguns dos argumentos usados para desmotivá-la".
 
Sim existe um código de conduta atávico no macho de várias espécies. Proteger a fêmea e as crias. No homem deu origem, em algumas culturas, e indivíduos ao machismo. Outra observação que eu faria sobre o texto: essa noção de um "privilégio do dano e do sofrer"; que não é exclusivamente feminino: "É nocivo para nós, mulheres, obviamente, mas também pode ser uma prisão para quem leva a carga nas costas, às vezes por uma vida inteira. " Para além do gênero, sempre que falo sobre a necessidade do engajamento de homens e mulheres na causa da igualdade, gosto de ressaltar: há danos não apenas pela "carga"de ser machista. Existe o componente machista sim, no discurso de muitas mulheres, feministas ou não. Os danos, nesse caso são invertidos. Quantas mulheres não apoiam seus companheiros por medo de vê-os livres e acabam sofrendo muito com isso?


No caso específico dessa aventura da Kombi, que eu acompanhei no blog delas, mesmo sendo um feminista, colocaria muitos obstáculos se ela fosse minha companheira. O medo real, de perigos reais, nesse Brasil sem lei e ordem é concreto. E ninguém quer perder o ser amado! Se essa história fosse em algum país civilizado, com certeza eu não só apoiaria como iria junto. Não se se me faço entender. Mas se minha companheira quisesse pegar uma Kombi velha para viajar sozinha, nesta terra de mer** (desculpem o termo), eu ficaria desesperado.

Mais ou menos como ver alguém que nuca manuseou uma pistola automática (porque quem sabe nunca faria isso) e colocar o olho no cano da arma. So pra ver o que tem dentro (e muitos fazem isso acreditem). A primeira reação, de quem conhece o perigo, é puxar a arma da mão do incauto. Nesse caso, a pistola é mais segura para se olhar o cano. Retirado o pente, armando duas vezes por segurança para tirar a bala da agulha e olhando a câmara, para se certificar que está vazia, já permite que se olhe o cano, para limpar, para lubrificar ou retificar. A viagem de Kombi, nesse faroeste caboclo, infelizmente não tem pente à ser retirado e nem culatra para ejetar a bala da agulha. Ela está sempre lá, esperando um incauto olhar seu cano de frente.

Grande abraço! 

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Vai na paz Pérola Negra, mas ainda era cedo...

A cantora Karinah numa bela interpretação de Pérola Negra com participação do Luiz Melodia, a gaita sofisticada de Rildo Hora e Ricardo Silveira na guitarra acústica. Gravado em 2016 no Estúdio Corredor 5. Engenheiro de Som: Rodrigo Vidal.  

É brother, você se foi, assim de surpresa. Mas você sempre foi assim né? Surprendente, disruptivo, contestador e irreverente. Vai na paz pérola negra e rara da MPB autêntica e multifacetada que você ajudou a divulgar. E agora quem vai desafiar tanta gente que sofre por suas Marlenes?


Tente passar pelo que estou passando
Tente apagar este teu novo engano
Tente me amar pois estou de amando

Puxa cara! Você nem avisou pra gente que estava passando por isso tudo. E se avisou, não fiquei sabendo, talvez por distração ou ignorância, porque você disse que "tinha sete vidas para viver. Mas vou tentar apagar esse engano deixando essa mensagem aqui pra você.

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Uma Proposta Modesta. Ou, que vai pagar o prejuízo.

#pracegover Composição contendo três retângulos simulando as cores da bandeira francesa.No retângulo azul está a imagem da radiografia do menino Arthur baleado na barriga da mãe com a pergunta: a liberdade é azul? No retângulo branco ao centro a imagem da capa original do livro Uma Proposta Modesta com a pergunta: a igualdade é branca? No retângulo vermelho a imagem da mãe de Arthur fazendo uma selfie da barriga de gestante e a pergunta: a fraternidade é vermelha? Crédito da montagem: Marcelo Ruiz  com imagens disponíveis na web.

Morreu hoje, neste Rio de Janeiro, sitiado por uma guerra civil nunca declarada, o menino Arthur. Foi o primeiro, não foi e nem será o último. Um dia depois, em outro bairro, morreria outro Arthur também dentro do ventre de sua mãe.  Parece uma inacreditável e macabra coincidência. Mas não é.  Nessa cidade, dominada por um terrorismo mais cruel que o existente em diversas partes do mundo, mata-se e morre sem explicação cabível. Não que deva haver explicação que justifique uma guerra. Qualquer guerra.

Mas pelo menos em outras guerras civis, reconhecidas como tal pelos governos dos países em conflito e pelas Nações Unidas, grupos de mediação, observadores isentos, forças de ocupação de paz, tentam entender o que acontece para sessar o conflito.

sábado, 29 de julho de 2017

Ana Hickmann é vítima, mas não é melhor que ninguém.

Fonte da imagem: http://www.reportermaceio.com.br/urgente-ana-hickmann-e-alvo-de-atentado-em-bh-atirador-morre-em-quarto-de-hotel/




O Brasil está mergulhado numa situação de caos, terror e todos os tipos de violência, como a que se sucedeu com a apresentadora. Felizmente ela teve sorte e escapou com vida. Independentemente de sua situação social e financeira, o trauma é grave e difícil de superar. E infelizmente acontece diariamente com outras pessoas, sobretudo com mulheres pobres e em situação de negligência e desassistidas pelas políticas publicas de bem estar e igualdade. Mas o desenrolar dos fatos mostra outras discrepâncias na forma como a sociedade, a mídia e o poder público tratam dessas questões. A polarização se dá em torno de circunstâncias que afastam convenientemente (para o estado e a sociedade omissos), a discussão do cerne do problema da violência e da desigualdade. 

terça-feira, 25 de julho de 2017

A grana que você gera (e gasta) clicando em bobagens!


Caros leitores, acho que a grande maioria de vocês, que interagem nas redes sociais nunca viram essa imagem acima. A não ser que trabalha com mídias, comunicação e marketing digital. Trata-se da impressão de tela de parte do relatório de um negócio (literalmente) chamado AdSense que pertence ao Google. Mais especificamente falando, do meu relatório do AdSense, Apesar de ser um dado confidencial meu, como nada tenho a esconder, posto aqui para vocês verem. Por quê faço isso?

domingo, 23 de julho de 2017

Demolidor de Memes I


Demolidor de Memes I

Assunto: Gasolina exportada à preço menor que o das bombas do Brasil.
Categoria: Mal intencionado!
Motivo: induz o leitor a clicar e compartilhar para hits para o site que postou, com isso aumentando o ganho pago pelo Google. Divulga informação tendenciosa contribuindo para afastar o leitor do foco do problema “denunciado” pela publicação.


Apesar do fato parecer absurdo, está economicamente correto. O erro aqui está em ter que refinar tanto petróleo e ao mesmo tempo fazer o refino. Por dois motivos:. Mas antes vamos ao porquê de ser mais econômico do que simplesmente queimar a gasolina que sobra. No Brasil, apesar de termos farta energia não poluente (hidrelétricas, sol abundante para gerar energia pela luz e um grande litoral onde venta e poderíamos instalar usinas eólicas, queimamos muito combustível fóssil.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Está inadimplente? Não se envergonhe, tem mais 61 milhões como você!

Na foto: composição com moedas em equilíbrio. Créditos da imagem: Marcelo Ruiz/Blog Olhartecnológico.

POR QUÊ O DEVEDOR, NESSA CRISE FINANCEIRA E DE CORRUPÇÃO, NÃO DEVE SE ENVERGONHAR:
* O texto entre aspas é citação do próprio artigo que serviu de inspiração para o post e que pode ser lido aqui)

·      Esse problema, causado pelos próprios governos e políticos corruptos e irresponsáveis das últimas duas décadas não é só seu: "atinge um contingente de 61 milhões de brasileiros. É metade da população economicamente ativa”;
·       “As pessoas estão menos preocupadas com o nome sujo e mais com o que é justo”: Nesse estado de calamidade, nome sujo não é motivo de vergonha. É falta de vergonha na cara de governantes corruptos que levaram o país a essa situação;
·      "A maior parte das dívidas foi feita nos últimos três anos – período que coincide com o agravamento da crise econômica".

domingo, 16 de julho de 2017

A "selfie involuntária"...

Foto mostrando o autor desse blog meio sedado com soro na mão. Crédito da imagem: Marcelo Ruiz - RJ, 7-17

Quem me acompanha nos blogs e nas redes sociais sabe que eu detesto selfie, detesto que tira selfie o tempo todo e mais ainda: jamais publico selfies minhas, há menos que haja nela um conteúdo imagético que mereça um texto. Essa aí em cima eu publiquei no FaceBook. Foi na verdade uma "selfie involuntária". Havia acabado de receber uma deliciosa dose de remédio para dor na veia e sem comer há alguns dias, deu um barato! Fiquei grogue e meio que apaguei. Me lembro que durante esse período, peguei o telefone pra mandar uma mensagem, não lembro pra quem ou porquê, mas acabei apertando o botão de foto, que no meu celular foca ao lado do ícone do Whatsapp. Depois que voltei do barato, vi a câmera ligada e a imagem. Resolvi postar para fazer um teste. E não era de popularidade. Embora agradeça aqui, como o fiz no FB, a todas as manifestações de carinho recebidas. Não vou dizer qual era o teste para não condicionar meus "ratinhos de laboratório" mas os resultados foram os esperados...  Acho que criei algo novo nesse mercado de autopromoção e falta de auto segurança que é o reino dos selfies. O selfie involuntário. Alguém ( alô desenvolvedores de apps) poderia criar um programa pra fazer isso independente da vontade do dono do celular. Pelo menos haveriam imagens mais inusitadas. 

Grande Abraço! 

sábado, 15 de julho de 2017

As múmias contemporâneas da solidão.

Na montagem a fachada do prédio onde morava Maria del Rosário, seu carro na garagem e a caixa de correio abarrotada de correspondências. Fotogramas extraídos de vídeo disponível no site do jornal Voz da Galícia em http://www.lavozdegalicia.es/noticia/galicia/2017/07/04/vecinos-sospecharon-muerte-mujer-dejo-pagar-alquiler/0003_201707G4P4994.htm, 

A matéria original é do diário El País (Espanha). O caso despertou atenção, dos noticiários e das autoridades daquele, país pelo grande número de pessoas encontradas mortas na mesma situação que Maria del Rosário. A Espanha, assim como Portugal e principalmente o Japão  sofrem o problema, que tende a se agravar nas próximas décadas. Sobre o Japão, clique aqui para ler o post.

A solidão, como problema de saúde pública, tem fatores que transcendem a abordagem tradicional do problema. Na maioria das vezes, pelo conveniente descaso dos sistemas de bem estar social e saúde, é atribuída ao próprio indivíduo e seu comportamento psicossocial. Quando muito, se referem

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Um cara chato!

Fonte da imagem: https://www.buzzfeed.com/

Sim sou muito chato. Acho que devo ser mesmo insuportável para a maioria das pessoas. E isso me proporcionou títulos (injustos e equivocados) de metido, esnobe, pedante, crítico demais e outros que nem me lembro. Mas na verdade, eu sou chato mesmo. Isso porque não me dobro a modismos, não gosto do comum e das coisas sem um mínimo de conteúdo intelectual. E tudo o que faz a maioria das pessoas babarem para obter, simplesmente não significa nada pra mim. Ai dei de cara com uma dessas pesquisas bobas do FB. Sempre postam isso na minha timeline. Algumas, vá lá, são até engraçadas. Mas a quantidade é tanta que acaba não tendo mais graça. Então resolvi pegar a última que apareceu no meu Face pra usar como base de um post sobre minha própria chatice. Ficou bem fácil porque já estavam ali um monte de perguntas "sem noção" sobre coisas que me aborrecem. Então foi só acrescentar minhas respostas (são sinceras, eu juro!) e pronto! Um artigo, meio crônica, meio autobiografia, sem muito trabalho. Segue abaixo. Divirtam-se e não se esqueçam de me chamar de chato ou o que mais quiserem no final. 

Erraram seu nome no copo do Starbucks?