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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Uma sopa de letrinhas sem sabor e requentada...

 

Se a quantidade absurda e desnecessária de mortes - já que grande parte delas poderia ser sido evitada – que se acumulam e chegam ao quarto de milhão, parecem não sensibilizar mais a opinião pública brasileira, por ouro lado, as notícias sobre a campanha de vacinação, que caminha a passos lentos e imprevisíveis, passou a ser o foco no jornalismo e no discurso dos gestores públicos e políticos. Estes últimos, tentando desviar a atenção do povo dos erros e absurdos cometidos na condução das politicas para combate ao Covid. Mas basta uma leitura rápida nas matérias de alguns jornais para se perceber que a falta de clareza e planejamento continua a ser a norma. Frases prontas, expressões de efeito, transferências de responsabilidade e propostas condicionais são a temática presente em todas as declarações.

Tudo cuidadosamente pensado por marqueteiros e assessores de imprensa para mascarar  o obvio: não temos e nem teremos vacinas em quantidade suficiente e tempo hábil para controlar a pandemia nos prazos preconizados por especialistas e nem nos prazos fantasiosos dos governantes e autoridades sanitárias. Não apenas a severidade do vírus, sua propagação e a taxa de mortalidade evidenciam que uma resposta rápida em todo o mundo deve ser dada, mas o surgimento de novas cepas e variantes do Covid, que aumentam em número e grau de severidade, colocando em risco mais vidas e o próprio processo de vacinação, que ainda caminha a passos lentos em todo mundo, levando inclusive muitos cientistas a afirmarem mesmo que as vacinas atuais, que mal começam a ser distribuídas, já devem ser modificadas em face da provável ineficácia contra essas variantes.