terça-feira, 20 de setembro de 2016

Afetos e desafetos...


Quem me dera, nesse velho coração,
Que entrega e recebe tanta emoção,
Tivesse uns cantinhos e escaninhos,
Bem como uns carteiros pequeninhos.
Verdadeiro correio sentimental,
Nessa minha rubra agência postal,
Meus amarelos homenzinhos,
Encarregar-se-iam direitinho
De algumas interromper o caminho.
Seriam as missivas de amigos
Que nunca foram esquecidos,
E as outras, de meus desafetos,
Seguiriam seus rumos corretos.
Para a secção de perdidos objetos.

Dedicado à amiga Sônia Fernandes.

Brasília, Outubro de 2013

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