quinta-feira, 5 de novembro de 2020

O capital sempre dá seu jeito...

 

Na imagem: à esquerda mink criada em cativeiro. à direita, milhares de animais abatidos e sem as peles, para conteruma nova cepa do Covid 19 na Dinamarca. Foto: Ritzau Scanpix Denmark/Reuters

Agora caiu a ficha... ontem a Dinamarca, Espanha e Polônia anunciaram que iriam sacrificar toda a criação de minks em fazendas. Ao todo serão sacrificamos mais de 20 milhões de animais. A medida visa conter uma cepa mutante do Covid 19 que já infectou fazendeiros. Hoje, vejo nova foto pinicada onde aparecem centenas de animais prontos para serem cremados ou enterrados. Detalhe: estavam sem as peles.

sexta-feira, 31 de julho de 2020

O novo normal I




A reabertura e os velhos hábitos

Em Brasília, onde moro, quase todas as atividades econômicas de prestação de serviços estão reabertas. Se era o caso de reabrir tão cedo ou não, não será a pauta desse artigo. Particularmente não concordo. Cedo demais em virtude das altas taxas de pessoas infectadas ou se infectando, transmissão alta e mortes ainda em ascensão. Hospitais quase ou já saturados. Falta de testagem ampla e acessível.

Mas já que permitiram reabrir, vou tomar como exemplo os restaurantes. Foram emitidas normas pelas autoridades de saúde. Provavelmente uma boa parte desses estabelecimentos está seguindo. Mas esqueceram um fator crucial: o comportamento dos frequentadores. Não o comportamento determinado pela Vigilância Sanitária, mas o comportamento social que, seja pela falta de informação ou mero hábito, coloca em risco torna menos efetivas as regras estabelecidas.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

O sentido de existir


Descrição: Profissional de saúde segura bebê após vacinação. Proibida a reprodução.


O escritor português Valter Hugo Mãe disse certa vez que é o desejo de construção que impulsiona nossa vontade de viver e que todo o reto seria desperdício de tempo e vida. Existir é ser impulsionado a buscar permanentemente soluções para problemas que não apenas nos atingem diretamente mas, sobretudo – pelo menos para alguns – criar soluções para desafios reais ou,  porque não, ainda nem presentes no cotidiano da existência coletiva. Para além disso, penso que estar presente de corpo e alma no fluxo da aventura humana, seja principalmente se importar com o sofrimento do outro. Vivemos até agora, antes dessa catástrofe causada pelo Covid, gravitando e nos importando apenas com nossos umbigos. Muitas vezes desperdiçando nosso tempo com problemas inexistentes, criados por nossa tendência a nos deixarmos  levar por medos irracionais ou fantasias de nossa imaginação.