domingo, 1 de janeiro de 2017

Um alerta... na verdade um chamamento à reflexão.

João Victor Filier de Araújo, morto pelo próprio pai em Campinas (fonte: UOL/Reprodução/Facebook)
Não vou emitir julgamento e nem comentar sobre essa tragédia familiar ocorrida na virada do ano. Mas 13 pessoas, incluindo o autor, perderam a vida. O que está havendo com a sanidade de nossa sociedade? Li o que já foi publicado na mídia. Vejo muitas lacunas que provavelmente serão elucidadas. Mas nada do que se descobrir trará essas pessoas de volta. O culpado não será punido. Já está morto. Mas existirão outros culpados? Talvez. A mídia e a sociedade farão o que se espera. Condenando um mostro e vitimando mais ainda as vítimas. Não resolverá o problema. 
Meses atrás aqui e no exterior aconteceram três casos seguidos de pais que se mataram junto com os filhos. O que está havendo? Eu só posso falar do que conheço pessoalmente. Conheço uma pessoa que passou por situação semelhante. Não matou ninguém. Tem caráter e solidariedade. Mas sofre. Também foi acusado injustamente, esteve preso injustamente e sofre alienação parental. Ficou anos sem ver o filho ã espera da Justiça. Teve seu direito acolhido com restrições. Sofreu novas acusações infundadas. Mas se mantém calmo e confiante na justiça dos homens e na sua fé. A dor é grande. Para suporta-la desistiu de ver o filho. Pensa que do jeito que está a situação, inclusive onde o menor é manipulado, seja mais prudente não insistir por agira. Quer preservar a criança. Como ele, existem muitos outros pais afastados de seus filhos por uma Justiça tendenciosa, lenta, ineficiente e retrógrada. 
A imensa maioria desses pais, suporta a dor com esperança. Uns como Sidnei, o autor dessa tragédia, podem se desesperar, surtar e perder a razão. Outros serão mesmo assassinos frios e calculistas ou doentes. Como disse no início, não quero julgar. Mas é preciso que mude a abordagem da Lei quanto aos direitos exagerados à mulher e o olhar enviesado aos pais. Há que se proteger os filhos e assegurar justiça ao casal beligerante. Mas que isso não crie monstros ou, na maioria dos casos, felizmente, não deixe pais e filhos infelizes e frustrados.

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