segunda-feira, 8 de maio de 2017

A arte de Grace e a graça da Arte.

Capa do primeiro EP da artista. Fonte: Google. 

Ok... ontem (ainda agora...) foi dia do artista plástico e eu queria ter postado algo além da lembrança da data. Mas saiu só agora. Muito se faz as perguntas clichê "O que é arte?" e "Quem é Artista" seja de qual arte for. E essa mocinha talentosa - Grace VanderWaal - nos ajuda a entender e responder às duas perguntas anteriores. Eu costumo colocar essas questões de maneira diferente, perguntando o que É o artista e Quem é a arte. 

Tudo uma questão de relativizar. Tanto que apenas inverto o uso dos pronomes relativos nas duas questões. Com isso pretendo, para fins de incitar mais do que responder (se me perguntam), despersonalizar o agente e dar status de ente vivo à sua criação. Porque trata-se apenas disso. O artista está posto no mundo como ente humano, mas transcende essa dimensão. Não podendo, portanto, ser rotulado ou en-caixado É imanente, assim como sua arte. E é separado de sua obra apenas pela vontade do outro, que atribui a ela uma suposta vontade de existência indivi-dual . Um poder estar de pé per se que a faz ter existência própria à revelia do criador.


Nem uma coisa nem outra. Se o artista – minha visão – é imanente, não há o que se separe dele (a coisa criada). Dessa forma, pergunto “quem” é arte, para imediatamente criar e logo a seguir destruir essa personalidade (ou persona) atribuída ao artista. Completamente complicado (implicado e explicado) não é mesmo? Tornando mais prático - e por que não palatável, ou melhor, audível – basta se deixar imergir nesse vídeo e depois – a grande virtude do tempo – assistir a esse outro que se passou um anos depois, mais ou menos. E caso goste ou se interesse pelo assunto, basta “googlar” pelo nome da artista procurando suas aparições em entrevistas.


O que ela é e o que ela faz e nos deixa ver são um todo indivisível. Artista e Arte portanto podem ser definidos (para mim) como representações eminentes – e necessárias para sustentar o mundo comparativo e categorizado em que vivemos – do que é simplesmente mas que julgamos apartado de nós mesmos.

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