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Capa do primeiro EP da artista. Fonte: Google. |
Ok... ontem (ainda agora...) foi dia do artista plástico e
eu queria ter postado algo além da lembrança da data. Mas saiu só agora. Muito
se faz as perguntas clichê "O que é arte?" e "Quem é
Artista" seja de qual arte for. E essa mocinha talentosa - Grace
VanderWaal - nos ajuda a entender e responder às duas perguntas
anteriores. Eu costumo colocar essas questões de maneira diferente, perguntando o que É o artista e Quem é a arte.
Tudo uma questão de relativizar. Tanto que apenas inverto o
uso dos pronomes relativos nas duas questões. Com isso pretendo, para fins de
incitar mais do que responder (se me perguntam), despersonalizar o agente e dar
status de ente vivo à sua criação. Porque trata-se apenas disso. O artista está
posto no mundo como ente humano, mas transcende essa dimensão. Não podendo,
portanto, ser rotulado ou en-caixado
É imanente, assim como sua arte. E é separado de sua obra apenas pela vontade do
outro, que atribui a ela uma suposta vontade de existência indivi-dual . Um poder estar de pé per se que a faz ter existência própria
à revelia do criador.
Nem uma coisa nem outra. Se o artista – minha visão – é
imanente, não há o que se separe dele (a coisa criada). Dessa forma, pergunto
“quem” é arte, para imediatamente criar e logo a seguir destruir essa
personalidade (ou persona) atribuída ao artista. Completamente complicado
(implicado e explicado) não é mesmo? Tornando mais prático - e por que não
palatável, ou melhor, audível – basta se deixar imergir nesse vídeo e depois –
a grande virtude do tempo – assistir a esse outro que se passou um anos depois,
mais ou menos. E caso goste ou se interesse pelo assunto, basta “googlar” pelo
nome da artista procurando suas aparições em entrevistas.
O que ela é e o que ela faz e nos deixa ver são um todo
indivisível. Artista e Arte portanto podem ser definidos (para mim) como
representações eminentes – e necessárias para sustentar o mundo comparativo e
categorizado em que vivemos – do que é simplesmente mas que julgamos
apartado de nós mesmos.
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