terça-feira, 22 de agosto de 2017

Tristes trópicos...

Na montagem: D Pedro II, o último Imperador do Brasil e os cinco últimos execráveis presidentes brasileiros.
O Brasil tem a sina de valorizar o que não presta. Aqui não se pode ser bom, ou ético. Ser culto ou obter reconhecimento por uma carreira baseada em estudo, talento ou reconhecimento internacional basta para fazer do cidadão um saco de pancadas. Na data de hoje, há exatos 129 anos D. Pedro II, retornava ao Brasil, depois um período de doença grave, que o fez procurar tratamento na Itália. Um anos depois trocaríamos um Imperador genuinamente brasileiro por uma sucessão de canalhas. Na imagem acima, aparecem os cinco últimos. De que reclamamos hoje? Se ouve um golpe no Brasil, aconteceu em 15 de novembro de 1889. Depois de, mesmo gravemente enfermo, retornar ao Brasil, D Pedro II só pode ficar pouco mais de um ano no governo. Em 1889, foi deposto, na farsa da proclamação da república. República de Bananas. Segue abaixo um trecho de sua vasta biografia:

"Nasci para consagrar-me às letras e às ciências ", o imperador comentou em seu diário pessoal em 1862. Ele sempre teve prazer em ler e encontrou nos livros um refúgio para a sua posição [...] Os interesses de Pedro II eram diversos, e incluíam antropologia, geografia, geologia, medicina, Direito, estudos religiosos, filosofia, pintura, escultura, teatro, música, química, poesia e tecnologia.No final de seu reinado, havia três livrarias em São Cristóvão contendo mais de 60.000 livros. Sua paixão por linguística o levou por toda a vida a estudar novas línguas, e ele era capaz de falar e escrever não somente em português, mas também em latim, francês, alemão, inglês, italiano, espanhol, grego, árabe, hebraico, sânscrito, chinês, provençal e tupi.Tornou-se o primeiro brasileiro fotógrafo quando adquiriu uma câmera de daguerreótipo em março de 1840.[165][166] Criou um laboratório fotográfico em São Cristóvão e outro de química e física. Ele também construiu um observatório astronômico no paço.[155]
A erudição do imperador surpreendeu Friedrich Nietzsche quando ambos se conheceram. Victor Hugo falou dele: "Senhor, és um grande cidadão, és o neto de Marco Aurélio", e Alexandre Herculano o chamou de um "príncipe cuja opinião geral o considera como o primeiro de sua era graças à sua mente dotada, e devido à sua constante aplicação desse dom para as ciências e cultura." Tornou-se membro da Royal Society, da Academia de Ciências da Rússia, das Reais Academias de Ciências e Artes da Bélgica e da Sociedade Geográfica Americana. Em 1875 foi eleito membro da Académie des Sciences francesa, uma honra dada anteriormente a somente dois outros chefes de estado: Pedro, o Grande e Napoleão Bonaparte. Pedro II trocou cartas com cientistas, filósofos, músicos e outros intelectuais. Muitos de seus correspondentes se tornaram seus amigos, incluindo Richard Wagner, Louis Pasteur, Louis Agassiz, John Greenleaf Whittier, Michel Eugène Chevreul, Alexander Graham Bell, Henry Wadsworth Longfellow, Arthur de Gobineau, Frédéric Mistral, Alessandro Manzoni, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco e James Cooley Fletcher."

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