Durante séculos, senão em toda a história da humanidade, os gastos de recursos com a autodefesa, frente a qualquer ameaça a sobrevivência de nossa espécie, levaram a escolhas de como gerir os meios de subsistência, de forma a equilibrar esses recursos sempre limitados, na balança de sucesso ou fracasso na manutenção da vida. Numa comparação simplória, para os primeiros humanos, gastar materiais combustíveis para preparar alimentos ou iluminar a entrada do abrigo para afastar as feras, usar a madeira para fazer o fogo ou esculpir lanças, alimentar melhor os guerreiros e caçadores do que os mais velhos ou as crianças para garantir indivíduos mais fortes para a caça ou para a defesa do grupo deviam ser questões muito discutidas dentro das comunidades.