terça-feira, 3 de dezembro de 2013


Alta definição...

Todos que me conhecem na vida real e alguns novos conhecidos - que infelizmente nunca encontrei pessoalmente – já devem saber do meu temperamento. Sou pessoa difícil sim. Sou controverso. Sou extremado em opiniões. Sou sincero ao falar para amigo ou inimigo. Sou principalmente sincero ao falar de mim mesmo. Ganhei diversas vezes alcunhas como a de presunçoso, metido ou dono da verdade.  Coisas que estou longe de ser. Se nem eu mesmo sei o que quero ou penso. Posso pensar branco hoje e negro amanhã. Não tenho vergonha de me expor. Mostrar quem eu sou, do pouco que me entendo.


As vezes meu avatar muda para a imagem do Murdoc Alphonce Niccals nos sites de rede social. Para quem não conhece, é um personagem fictício, criado pelos integrantes da banda de rock Gorlillaz. Nos clipes e demais manifestações artísticas da banda, Murdoc, o baixista, mostra-se um ser humano com todas as vicissitudes, defeitos e emoções do homem comum. Tem lá suas qualidades, pois todos nós somos assim. Gosto dele pelo sarcasmo, pela ironia, pela irreverência de um libertário, de um anarquista.

Sou anarquista sim. E se tivesse que ficar momentaneamente de um lado, seria o da extrema. Não se direita ou esquerda, pois essas polaridades perdem cada vez mais o sentido no mundo da putaria globalizada. Mas, com certeza, jamais seria dessa esquerda festiva que vemos por aqui em terras tupiniquins. Se eu pirasse de vez, coisa difícil nessa altura da idade e do calejamento, talvez virasse terrorista. Em estritos e particulares casos, simpatizo com algumas de suas causas e acho sim, que os fins podem, no afã do desespero, justificar os meios.

Sou Ateu com orgulho e a maiúsculo. Abomino as religiões. Mas respeito o direito de cada um a seguir a que bem entenda. Tenho Fé. E quase sempre sou da paz. Às vezes gosto de assinar meus escritos com a frase Honra e Paz. Saudação dos gladiadores romanos, não apenas entre os companheiros, mas também ao inimigo que iriam enfrentar. Matavam ou morriam com honra para ter paz na outra vida. Embora eu presuma que apenas nessa poderei almejar isso.

Sou machista, no sentido de ser macho, heterossexual e se possível o alfa da matilha. Amo e respeito a mulher e sua tremenda força. Abomino o machismo secular que maltrata a fêmea. Sou um libertino, mas tenho limites. Há coisas a que não temos direito. Mesmo o mais devasso. Uma delas é a pedofilia.

Nada tenho contra homossexuais. Me orgulho de partilhar a amizade com muitos, sejam homens ou mulheres.. Mas detesto as bichas loucas desvairadas e sem noção. Não aprovo os movimentos em apoio a minorias, sejam índios, negros ou lá o que for se estes defenderem políticas de cotas e de privilégios manipulados por outros interesses que passam longe do sentimento de fraternidade. 

Enfim sou o tipo de cara a quem o ditado “se quer falar mal de mim, me procure, pois sei coisas terríveis a meu respeito” se encaixa com uma luva. Por isso sou crítico comigo e com os amigos, por isso denuncio sem medo de me expor. Por isso não voto a mais de vinte anos. Sou contra o sistema sim e faço questão de não ficar em cima do muro. Já arrumei brigas descabidas por falar o que penso e reclamar meus direitos.

Por enquanto, esse sou eu. Mas posso mudar de opinião a qualquer momento. Não tenho o rabo preso com ninguém. Muito menos comigo mesmo...

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