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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Igualdade e equidade: resumo da ópera em 10 atos...


Leio no Fronteiras do Pensamento um artigo do economista Thomas Piketty (que pode ser lido aqui), falando sobre a persistência da desigualdade de renda entre 2001 e 2015. Pincei do texto dez constatações dos autores do estudo que proporcionam uma visão lúcida do porquê, mesmo após 15 anos de políticas sociais alardeadas como o meio de acesso a um país com distribuição de renda justa e equilibrada e erradicação da pobreza, nos encontramos na mesma situação de quase duas décadas de sua implantação:    

1 - A maior parte do crescimento econômico neste século foi apropriada pelos 10% mais ricos da população;
2 - Esses 10% mais ricos ampliaram sua participação na fatia da renda nacional em 1% passando de 54,3% para 55,3% de 2001 a 2015;
3 - A participação da renda dos 50% mais pobres também subiu 1 ponto percentual, passando de 11,3% para 12,3%.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Desigualdades, obscenidades, elites e super elites...

Indígena tenta impedir reintegração de posse no AM. Foto vencedora do Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos. Luiz Gonzaga Alves de Vasconcelos/ Jornal A Crítica (2008).

Artigo lúcido do Sakamoto em seu blog. Mas chamo à atenção uma frase: "As recomendações do relatório para reduzir esse quadro sinistro passam por uma Reforma Tributária com justiça social ..."

Justiça social é algo muito além de reformar apenas a política tributária. Porque cobrar mais de quem ganha mais e isentar quem ganha menos é justo, mas insere no problema da desigualdade a noção de duas justiças sociais. Na verdade temos várias "justiças sociais" no Brasil. Que alimenta séculos de desigualdade.Como o autor fala mais adiante, o necessário seria necessário "que houvessem botes salva-vidas para todos". Isso é justiça social.