A reabertura e os velhos hábitos
Em Brasília,
onde moro, quase todas as atividades econômicas de prestação de serviços estão
reabertas. Se era o caso de reabrir tão cedo ou não, não será a pauta desse
artigo. Particularmente não concordo. Cedo demais em virtude das altas taxas de
pessoas infectadas ou se infectando, transmissão alta e mortes ainda em ascensão.
Hospitais quase ou já saturados. Falta de testagem ampla e acessível.
Mas já que
permitiram reabrir, vou tomar como exemplo os restaurantes. Foram emitidas
normas pelas autoridades de saúde. Provavelmente uma boa parte desses
estabelecimentos está seguindo. Mas esqueceram um fator crucial: o
comportamento dos frequentadores. Não o comportamento determinado pela
Vigilância Sanitária, mas o comportamento social que, seja pela falta de
informação ou mero hábito, coloca em risco torna menos efetivas as regras estabelecidas.